Texto: Tiago Rattes
Fotos: Thais Thomaz
Fotos: Thais Thomaz
A frase do poeta e professor Anderson Pires, na minha opinião, define o Eco Performances Poéticas: “tirar a poesia do gabinete”. Quebrar o clima “solene” do sarau, e expor a poesia em sua expressão mais performática.
Um dos fundadores do Eco, o poeta e mestrando em Literatura na PUC-RJ, André de Freitas, o Capilé, costuma definir os desafios do evento em dois estágios: em primeiro, ao trazer os convidados e convidadas, e abrir espaço para o microfone aberto, mapeia-se a cena local. Podemos conhecer quem escreve, quem se pretende poeta, quem percorre caminhos já avançados. Num segundo momento, a tarefa do Eco é buscar um diálogo sobre a produção. Circular, criticar, analisar, debater. Para além da condescendência do aplauso, esse é um elemento fundamental para que os autores possam ter olhares diferentes sobre sua própria produção.
O evento configura-se também como espaço de encontro de artistas e não-artistas, onde a interação e o bate-papo – com uma cervejinha – funciona também como momento privilegiado de trocas entre as diversas expressões artísticas que pintam pelos quatro cantos da cidade. É importante circular, encontrar, dialogar, com seus pares ou não-pares.
O Eco, em seu ano IV, continua com vigor. Buscamos antes de tudo a manutenção da idéia básica do evento, mas abrindo espaço para experiências que possam permitir aos autores, ainda mais a interação com as diversas faces da poesia nova, que se constrói, e com o cânone estabelecido, que é fonte da boa e necessária para quem quer fazer poesia.
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