Mais um dos poetas convidados da edição de agosto do Eco: Edimilson de Almeida Pereira!
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Lagos falam línguas noturnas,
falar da noite e filhos pensos.
Nunca fomos, como quiseram,
resíduos de volúpia e trabalho.
A família à flor do nome
é o tecido que me recompõe.
O falar da noite arma
um signo na ponta da manhã.
A vida pergunta pelos falantes,
sua palavra de rosa e fogo.
Nosso gesto há muito inaugurou
um arco no mundo.
Lagos falam línguas noturnas,
falar da noite e filhos pensos.
Sobre o autor: Edimilson de Almeida Pereira nasceu em Juiz de Fora, Minas Gerais, em 1963. Estreou com o livro Dormundo (1985), seguido de Livro de falas (1987), Árvore dos Arturos & outros poemas (1988), Corpo imprevisto & Margem dos nomes (1989), Ô lapassi & outros ritmos de ouvido (1990), entre outros. Sua obra poética foi reunida nos volumes Zeosório blues (2002), Lugares ares (2003), Casa da palavra (2003) e As coisas arcas (2003). Publicou ainda Homeless (Mazza Edições, 2010). É Mestre em Literatura Portuguesa (UFRJ), Mestre em Ciência da Religião (UFJF), Doutor em Comunicação e Cultura (UFRJ) e professor no Departamento de Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora. Seus textos foram traduzidos e publicados na Inglaterra, Itália, Espanha, França, Portugal, Alemanha e Estados Unidos.
Edição de agosto do Eco Performances Poéticas
Dia 22 de agosto, a partir das 20h.
No Museu de Arte Murilo Mendes
(Rua Benjamin Constant, 790. Centro - Juiz de Fora)
Entrada franca

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