quarta-feira, 9 de maio de 2012

Eco com cheiro de flor

Texto: Luiz Fernando Priamo



No último Eco Performances Poéticas fui o mestre de cerimônias. Missão nada fácil mesmo com o evento chegando ao seu quinto aniversário e eu já tendo feito isso antes. A noite cheia de beleza, contou com um set de mulheres talentosas. O que aumentou a dificuldade. A seleção de textos e a delicadeza da inserção de cada convidada mereciam os maiores cuidados.


Para abrir, selecionei um poema vindo do Rio de Janeiro, "Questão de fé", do poeta Deley de Acari. No empenho em reconhecer o local das divinas damas, o céu é o limite (os poemas citados neste post seguem no pdf que pode ser baixado aqui).


Dado o ponta pé inicial, Juliana Stanzani e Bia Nascimento subiram ao palco para apresentar toda a beleza de suas poesias. Já é sabido que versos aliados à música é jogo ganho quando bem feito. E esse é o caso das duas compositoras que se apresentam também com o grupo Matilda. Confira abaixo o vídeo de "Saltadinha":



Eis que um rosto novo segue para o palco, mas não para quem frequenta o Eco: Tassiana Frank.  Parte do corpo editorial da revista Um Conto, a poeta, que tem cadeira cativa no evento, levou poesias em voz masculina e até cordel. Para mostrar que a experimentação não estaciona na publicação, Tassiana fez bonito logo na estreia!

Tassiana Frank. Foto: Tiago Rattes de Andrade.
Na sequência, li um poema de Pio Vargas, poeta de Goiás, morto em 1991. No poema a coisa múltipla da natureza que só tem na mulher. Assim, chamei ao palco a representante da conexão Juiz de Fora – Genebra, Prisca Agustoni. A poeta suiça fez sua terceira apresentação conosco. Sempre irradiando simpatia e com poemas do livro A morsa, Prisca finalizou com beleza o set dos convidados.

Prisca Agustoni. Foto: Tiago Rattes de Andrade.
Antes do microfone aberto, li ainda “Urubu”, a personificação em versos de nosso parceiro André Capilé. Mesmo ausente no corpo, ele chega na fala e cai na graça do povo. 

Geral. Foto: Tiago Rattes de Andrade.

Assim, após um breve intervalo, veio o microfone aberto com a apresentação de Tiago Rattes de Andrade. O segundo tempo contou com leituras bem bacanas como as do próprio Tiago, que fez sua sequência com Ezra Pound, Domingo Guimaraens e “espelho”,  grande texto de autoria do próprio. Entre as performances inscritas,  a de Laura Assis contou com uma bela leitura de “método: depoimento”, poema do poeta gaúcho Diego Grando, que já passou pelo Eco. 

A sensação que ficou foi boa e no próximo mês o aniversário de cinco anos de Eco! Aguardem!


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