Texto: René Eberle Rocha
Fotos: Luiz Fernando Priamo
Chega mais um novembro nessas paragens, o ambiente aponta para mais uma
edição do Eco Performances Poéticas. Como sempre um evento muito bem
frequentado por almas bem dispostas.
Como vem ocorrendo nas últimas edições, uma renovação do certame com
estreias, surpresas e muita poesia – (as pessoas iam se ajeitando em suas
cadeiras, seus espaços em pé, na arquibancada poética) - percebi uma aura boa
logo na entrada, apontando para o cume de minha expectativa, algumas folhas de
A4 com rabiscos, muito bem acompanhado e uma long neck na mão.
Para começar os trabalhos, tive o prazer de estrear a noite como
convidado (este indivíduo, que vos fala em terceira pessoa , já frequentador
assíduo do microfone aberto René Eberle, expondo seus poemas pela primeira vez
ao público). Consta nos autos, minha estreia como poeta, “humildemente falando”.
Na sequência tivemos o já conhecido Demetrius Lopes, que além da leitura de seus
poemas, abriu espaço para obras de amigos e colaboradores, proporcionando ao
público presente, performances únicas, com a participação ilustre de Flávio
Abreu conquistando aplausos com leituras instigantes, lindamente teatralizadas.
Em seguida a exibição de vídeos poemas, um toque cada vez mais presente
nas edições do Eco. Tudo isso sempre muito bem acompanhado do discotecário
Pedro Paiva, discotecando antes, durante e após, embalando o ritmo das
performances.
Fechando a noite lindamente, tivemos o microfone aberto, espaço
essencial, melhor dizendo: fundamental para existência do Eco, com nomes
conhecidos e rostos novos, adocicando expectativas para as próximas edições.
Novembro demorou, veio e já está passando. Esta edição do ECO vai ficar
na memória dos presentes, agora é contemplar os dias e esperar a edição de
dezembro. O que nos espera? E não precisa pagar para ver.
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