terça-feira, 5 de agosto de 2014

Eco no Condomínio Miguel Marinho

por Luiz Fernando Priamo


Disse Drumond, “(...) As palavras não nascem amarradas, / elas saltam, se beijam, se dissolvem, / no céu livre por vezes um desenho, / são puras, largas, autênticas, indevassáveis (...)”. De fato o é. E se faz urgente levar por aí a poesia.

Pensado para retirar a poesia da gaveta, o Eco há seis anos faz seu papel nisso tudo. E cumprindo mais uma missão, levou a sua proposta ao condomínio Miguel Marinho, na zona norte de Juiz de Fora. Para o elenco se prontificaram Anelise Freitas, Anderson Pires e Otávio Campos, todos já do elenco fixo. Como convidados, o MC Oldi e o poeta Giovani Verazzani deram as caras com um papo reto em ponto de tiro certeiro. O ritmo do baile foi conduzido pelo maestro de longa data do Eco, Pedro Paiva. 

A manhã do sábado, 28 de junho, era cinzenta, mas não afastou as pessoas do local e o evento impulsionado pela EMCASA em parceria com a Funalfa. Muitas crianças cruzando o local, pula-pula em ritmo de Racionais MC’s, tudo lindo. Um set objetivo, cruzando poemas dos poetas presentes, arrancou aplausos e atiçou a curiosidade de quem passou por lá.

Sempre muito legal passar em locais nos quais a poesia ainda tem a liberdade de passear de boca em boca, muro em muro. E mais que isso, dissolver palavras no espaço em suas essências, nem que seja para subvertê-las. Aos descrentes, juntem se a nós na próxima!


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