quarta-feira, 6 de maio de 2015

2010 é logo ali (?)

Há exatos cinco anos acontecia a edição de maio de 2010 do Eco, no Espaço Mezcla. O elenco de poetas convidados foi composto por Diegho Vital, Fred Spada, Lucas Soares e Raphaela Ramos. A trilha sonora e apresentação ficaram por conta de Pedro Paiva. Naquela época a divulgação era feita, basicamente, via MSN e Orkut, mas já era de conhecimento geral dos interessados que o Eco acontecia sempre na primeira quinta-feira do mês no Mezcla e, portanto, parte do público já aparecia por lá independente de divulgação. Sendo assim, provavelmente muita gente nem chegou a ver o cartaz da edição, que era esse aqui:

Arte: Pedro Paiva

Foi o primeiro Eco depois da entrada dos membros dos extintos Geleia Geral (Larissa Andrioli, Laura Assis e Pamella Oliveira) e Caderno Encontrare (José Alexandre Abramo e Luiz Fernando Priamo) na equipe de organização do evento, se juntando aos veteranos André Capilé, Anderson Pires, Tiago Rattes e Pedro Paiva. 

Perguntamos a algumas pessoas que estavam por lá se elas se lembram de alguma coisa sobre aquela noite e o poeta Fred Spada foi um dos únicos que mostrou ter boa memória, como podemos conferir em seu depoimento:

"Acho que a primeira vez em que bati os olhos no nome Eco - Performances Poéticas foi no convite de seu segundo número, quando foi lançada a antologia Oiro de Minas, organizada pela Prisca (aquele A4, com poemas do Edimilson, do Iacyr, entre outros, está guardado em alguma pasta por aqui).

Mas hoje, exatamente, faz cinco anos que, pela primeira vez, pisava o palco do Eco - Performances Poéticas, que à época acontecia no Espaço Mezcla, quase ao lado de sua atual casa, o MAMM.

Nunca fui íntimo dos palcos, nem meus versos tinham ainda ganhado voz numa leitura em público, mas, se a performance ficou a dever, petrificado que estava em frente ao microfone e à plateia (de muitos rostos amigos ou conhecidos, é verdade) - o que quase me fez atropelar a música que ainda vinha das pick-ups entre minha chamada e chegada ao palco -, ao menos a leitura dos poemas fluiu razoavelmente, entre uma e outra engasgada que a tensão de abrir as leituras daquela noite me causava.

Levava comigo uma das últimas versões do que viria a ser meu primeiro livro, Arqueologias do olhar (publicado em 2011 com apoio da Lei Murilo Mendes), acrescido de um inédito anotado a lápis na última página: "Descobrimento da carne". A participação foi breve, para alívio dos presentes, como breves eram os poemas que li - nesse caso, para sorte deles, todos entraram no livro (inclusive o então inédito), sorte que outros não tiveram, friamente cortados para dar lugar a textos escritos até a véspera da impressão do livro, em fins de 2011.

O saldo de tudo aquilo: positivo, claro!, tanto que voltaria aos palcos do Eco ainda outras três vezes: apresentando o livro Arqueologias do olhar, em 2012; prestigiando a noite elétrica do Anderson Pires, quando lançou seu livro Trovadores elétricos (Aquela Editora), em 2013; e, finalmente, lançando minha plaquete Coleção de ruínas (Edições Macondo), no final do ano passado."

Confira as fotos daquela noite, todas feitas pela Thais Thomaz:

Fred Spada

Lucas Soares

Lucas e violão

Diegho Vital

Raphaela Ramos

As mãos de Raphaela

Inscritos para o microfone aberto

Capilé e Nelson

Casa cheia

Fred

Lucas

Luiz Fernando "Mirabel" Priamo

Raphaela

Diegho

Poesia de última hora

Setlist?


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